sexta-feira, 31 de julho de 2009


(Salmos 23:2) - Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Esta e a minha priemeira postagem, e a intençao é de abençoar todos que dela fizerem uso. Que o Senhor vos abençoe e vos guarde

4 comentários:

  1. Michael Jackson morreu. Morreu e parece que se foi sem nunca ter alcançado o que buscava: Felicidade.
    Michael Jackson sonhava com um lugar seu, completamente ausente de sofrimento, onde ele se imaginava Peter Pan, eternamente jovem. Assim, ele construiu para si o parque temático Neverland (Terra do Nunca), que por causa de dívidas em dólares no mundo real, teve que mais tarde ser dividido com outros sócios.
    A fragilidade existencial da Neverland de Michael Jackson estava estampada na estética face deformada que seu espelho e as câmaras refletiam. O Michael que se via (quando se via) na vida real era bem diferente “daquele” movimentado personagem dos clips. Imagem nunca foi tudo, como alguns insistem.
    O erro e os desencontros de Michael Jackson com a vida foi imaginar que felicidade só é possível com ausência de sofrimento. Não conseguiu perceber que felicidade e sofrimento não são antagônicos e que não há como controlá-los. Nenhum analgésico é capaz de aplacar o sofrimento da alma. Nenhum ditame subverte a felicidade.
    Lembrei-me do filme Shadowlands (Terra das Sombras). O filme retrata o período de vida do escritor C.S. Lewis (vivido por Anthony Hopkins) que marcaria para sempre o seu jeito de ver a vida e que foram estampados nos seus escritos. Depois de encontrar o amor da sua vida, Joy Gresham, ele a vê indo dolorosamente embora por causa de uma doença incurável. Neste contexto de extremo sofrimento se ouve de Lewis: “Por que amar, se perder machuca tanto? Eu não tenho mais respostas: só a vida que eu vivi… A dor de então faz parte da felicidade de agora. Esse é o acordo”.
    Parece que “Terra das Sombras” insiste em apresentar o mundo como ele é. Sem fantasias enganosas ou fugas psicológicas. Um mundo onde sonhos, alegrias, fé e amor caminham ao lado de sofrimento, perdas, dúvidas e descrença. Um mundo em que a vida, apesar dessas experiências tão contraditórias, vale a pena ser vivida.
    Viver a vida na sua plenitude é entender que felicidade não precisa pedir licença à dor para pulsar dentro da gente. Afinal ela faz parte das dádivas divina: “No mundo vocês vão passar por aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”. Jesus conquistou a possibilidade de vivenciarmos a verdadeira felicidade, sem subterfúgios ou aparatos estéticos, sendo Ele mesmo o autor da vida.
    Em Jesus conseguimos compreender a dinâmica de Deus com relação ao sofrimento humano e a maneira como encará-lo na vida. Como diz a personagem de Lewis em Terra das Sombras: O sofrimento faz parte da felicidade.
    Lamentavelmente ainda somos, como Michael Jackson, atraídos para a Terra do Nunca, pois não suportamos os momentos que se descortinam sombrios. Só que a Terra do Nunca é fuga/bolha para quem não entendeu a vida ou ainda não cresceu, como Peter Pan… até mesmo, alguém como o rei do pop.
    Texto Bíblico Utilizado: João 16:33

    Fonte: Vida Net

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  2. Reflexões

    O Pote Rachado

    Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta
    de uma vara a qual ele carregava atravessado em seu pescoço.

    Um dos potes tinha uma rachadura. Enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água
    no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o outro chegava apenas com a metade da água.

    Foi assim por dois anos, diariamente: o carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe.

    Claro que o pote estava orgulhoso de suas realizações.

    Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar
    apenas metade do que ele havia designado a fazer.

    Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, um dia a beira do poço:

    Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.

    Por que?

    perguntou o homem

    - De que você esta envergonhado?

    Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura
    no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor.

    Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo
    dos seus esforços. Disse o pote.

    O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou:
    quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

    De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens
    ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.

    Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha a metade e de novo,
    pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse, então, o homem ao pote:

    Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado?

    eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho.
    E cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava.

    Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor.
    Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa.

    "Cada um de nós temos os nossos "defeitos", todos nós somos potes rachados".
    Porém se permitirmos, podemos usar estes nossos defeitos para embelezar as nossas vidas.

    Nunca devemos ter medo dos nossos defeitos.

    Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza.

    Das nossas fraquezas podemos tirar forças.

    Lembre-se sempre:

    NUNCA TE JULGUES INÚTIL, DEUS TE FEZ SEM CÓPIA...


    REDE OTIMISMO

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  3. Olhem os pássaros

    Olhem os pássaros

    Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos? (Mt 6.26).

    Consigo agora entender o que Jesus queria dizer. Explico. Tenho vários pardais que cedo, de manhã, pousam no muro da minha casa esperando por comida. Tudo começou quando um deles era pequenino, havia caído do ninho quando o rabo nem ainda estava desenvolvido. Dei-lhe alpiste. Ele ficou por perto. Sua família – isto é, suas crias, ficaram por perto também. Lá estão eles, a cada manhã esperando que eu lhes dê de comer.

    E as pombas. Elas vivem sob o telhado da casa da frente, do meu vizinho, mas todos os dias pela manhã e pela tardinha põem-se no meu telhado, bem na beirinha, olhando pra baixo à minha espera. Quando me aproximo das grades do terreno elas se agitam no telhado, e começam a dar vôos rasantes. Sabem que vou lhes dar de comer. Conhecem o brilho de minha calvície de longe!

    Entendi, então, que Jesus estava falando de comunhão, de conhecimento entre seus filhos e o Pai. O Pai conhece os seus filhos, mas, o mais importante é que os filhos conhecem o Pai e dele dependem todos os dias. As pombas e os pardais são ariscos à presença de qualquer outra pessoa, mas não a mim. Eles me conhecem de longe, aproximam-se e não se importam com minha presença quando fico ali os observando comerem.

    As pombas e os pardais estão sempre me espreitando; cuidam meus movimentos, observam o que tenho nas mãos, dão seu sinal remexendo-se na beira do telhado e saltando de alegria, asas abertas quando me vêem. Elas me conhecem. Assim também, os que conhecem o Pai jamais serão desamparados.

    Não devemos ser como os que se lembram dele apenas na hora da necessidade; mas, como estes pássaros, ficar de olho nele, observando-o, como a dizer, somos teus, queremos ficar ao teu lado.

    Mesmo assim, a lição está incompleta. Apesar de haver um relacionamento entre os filhos e o Pai – entre os pássaros e quem os alimenta – Jesus manda um recado: “Vocês valem mais que os passarinhos!”. Sim, o Pai não nos vê como passarinhos, mas como filhos amados!

    Os pássaros valem muito pra mim. Eles vêm ao meu pátio beber água, se alimentar e estão sempre de olho nos meus movimentos, mas, se tenho que me ausentar por dias, eles arrumam outro jeito de se alimentar. Saem à procura da comida que o Pai celestial lhes dá na natureza.

    O filho não. Este depende do pai, sempre! E é mais importante pro Pai que qualquer outro elemento da natureza. Sou mais que um passarinho aos olhos do Pai. Sou filho. Traduzi anos atrás um poema que aparece na edição em inglês de Mananciais no Deserto:

    O pardal falou para a andorinha:
    "Gostaria mesmo de saber
    Por que os humanos vivem ansiosos
    Correndo e se preocupando com quê?"

    A andorinha responde ao pardal:
    "Amigo, acho que entendi:
    Eles não têm um pai celeste
    Como o que cuida de mim e de ti." 3


    CHENEY, Elizabeth, citado por E. Cowman, Stremans in the Desert , (Mananciais no Deserto) edição em inglês pela Zondervan Publishing House, 10 de outubro - pg. 294

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  4. Parabéns Jujuba!
    Tens um grande coração!
    São lindas suas palavras e seu amor!
    Deus seja com você em toda sua jornada!

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